XADALU — movimento urbano

O livro Xadalu – Movimento Urbano foi lançado em abril de 2017 na Casa de Cultura Mario Quintana. O projeto foi contemplado pelo edital 03/2015 PróCultura Rs – FAC #juntospelacultura com realização da JONER. 

O livro contextualiza a obra de Dione Martins, o Xadalu, um dos mais importantes artistas contemporâneos do Rio Grande do Sul, cuja produção é amplamente reconhecida na cena urbana local.

O livro traz textos de Vítor Mesquita, Francisco Dalcol, André Venzon, Patrícia Ferreira e Adauany Zimovski, além do depoimento do próprio artista, e apresenta as séries de obras mais relevantes da sua carreira. 

O trabalho do artista tem uma profunda relação com a cultura indígena do Rio Grande do Sul e seu envolvimento com a causa Mbya-guarani não só imprime uma forte influência sobre seu trabalho, como dá visibilidade para as reivindicações dos indígenas.

Também faz parte da publicação uma serigrafia em formato A3 do indiozinho, e um caderno pedagógico destinado ao público infanto-juvenil 

O caderno, além de páginas para colorir e exercícios reflexivos, apresenta um texto sobre o conceito de espacialidade, paisagem e sonho a partir da perspectiva guarani. 

Um dos capítulos do livro é a transcrição de uma conversa entre Xadalu e Toniolo, artista pioneiro na arte urbana contemporânea de Porto Alegre e grande influência na carreira de Xadalu. 

Xadalu – Movimento Urbano foi a primeira edição brasileira trilíngue que incluiu o guarani, além de português e inglês.

O personagem Xadalu surge pela primeira vez em 2004, como uma forma de manifestação artística, trazendo luz ao tema da destruição da cultura indígena, abordando essa e outras causas sociais e ambientais. Xadalu está presente em mais de 60 países, atingindo os 4 continentes, fazendo parte de um cenário mundial da arte urbana contemporânea, participando de exposições e diversos festivais de arte, com obras em acervos de museus, sempre com foco na informação e conscientização dos temas abordados. Dione tem fortalecido sua relação com comunidades indígenas do estado, sempre buscando formas de contribuição e apoio aos moradores das aldeias.