Musical da Legalidade

O Musical da Legalidade encantou o público gaúcho. Mais de quatro mil pessoas foram assistir ao espetáculo realizado ao ar livre, em frente ao Palácio Piratini – principal cenário da Campanha da Legalidade, em 1961. O evento foi concebido com o objetivo de reproduzir o clima político e emocional deste movimento que começou no Rio Grande do Sul e mobilizou o Brasil. 

Em meio a um ambiente cenográfico, com sons, luzes e videocenário, personagens de ativistas, jornalistas e populares compuseram o pano de fundo desta história, que tem figuras ilustres como Getúlio Vargas, Leonel Brizola, Che Guevara, Jânio Quadros, João Goulart, Carlos Lacerda, Lara de Lemos e Machado Lopes.

Um dos destaques é a trilha sonora inédita, criada exclusivamente para o musical e gravada pela Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro e músicos convidados. Os figurinos e o videocenário de época resultam de um extenso trabalho de pesquisa nos principais acervos históricos do país, além de arquivos particulares.

Ao todo, 185 pessoas estiveram diretamente envolvidas na montagem do espetáculo:  atores, figurinistas, pesquisadores, músicos, cantores e profissionais qualificados em diversas áreas que trabalham coletivamente para fortalecer as vocações culturais, artísticas, históricas e educativas do espetáculo. 

Carla Joner foi responsável pela direção geral e produção do espetáculo, que teve a direção artística de Luciano Alabarse, direção musical de Hique Gomez, roteiro de Rafael Guimaraens, produção executiva de Claudia D’Mutti, orquestração de Wagner Cunha e regência de Antônio Borges.

O elenco principal era composto por Evandro Soldatelli, Marcelo Adams, Carlos Cunha, Mauro Soares, Eduardo Steinmetz, Vika Schabbach, Cassiano Ranzolin, Marcelo Crawshaw. Luiz Paulo Vasconcellos, Ida Celina e Paulo César Peréio.